Aranjuez, mon amour

© margarida araújo

Chick Corea e Stefano Bollani Umbria Jazz part 3

I FESTIVAL INTERNACIONAL DE JAZZ CASCAIS 1971

Eu não estive lá, mas bons amigos estiveram

a Villas-Boas um dos grandes promotores do Jazz em Portugal

Joe Lovano and Hank Jones

Joe Lovano and Hank Jones

Hiromi Uehara Trio - Love & Laughter

A Blue Note fez 70 anos

Blue Note

algumas capas

"A mais lendária das editoras de jazz celebrou em Janeiro de 2009 o seu 70º aniversário.Fundada em 1939 por Alfred Lion, a etiqueta Blue Note esteve desde sempre na vanguarda do jazz. Hoje, para além de uma oferta multimédia de grande qualidade, vem mantendo um lote dos melhores nomes do melhor jazz que se faz pelas mais diversas partes do mundo.Em 6 de Janeiro de 1939, teve lugar a primeira gravação da editora.Hoje a Blue Note tem um catálogo inigualável por onde passaram nomes como Thelonious Monk, Bud Powell, Miles Davis, John Coltrane, Cannonball Adderley, Horace Silver, Art Blakey, Jimmy Smith, Grant Green, Lee Morgan, Freddie Hubbard, Joe Henderson, Herbie Hancock, Wayne Shorter, McCoy Tyner, Donald Byrd, Andrew Hill e Ornette Coleman, entre outros.Hoje mantém ainda um repertório de nomes do jazz contemporâneo como Patricia Barber, Eliane Elias, Terence Blanchard, Bill Charlap, Robert Glasper, Lionel Loueke, Joe Lovano, Wynton Marsalis, Jason Moran, Aaron Parks, Dianne Reeves, Gonzalo Rubalcaba e Cassandra Wilson.E ainda outros nomes com afinidades ao jazz como Priscilla Ahn, Anita Baker, Al Green, Norah Jones, Amos Lee, Willie Nelson, etc,etc." (do blog Horas Extraordinárias)

Desalinhado(s)

Desalinhados cabelos que o amor envolteia.
Na noite fria alguém trompeteia
notas azúis,
improvisos ao sul
da tua mão virtuosa.
Uma sonoridade rouca
sem arranjos
"free"
e
"hot"!



Blue in Green by. Miles Davis

BOM 2009 para todos



Freddie Hubbard - I Remember Clifford





(Taraio, óleo s/tela, 2008, Clifford Brown da exposição "Jazz Attitudes" na Audiomanias, Caldas da Rainha)

Charles Lloyd - Rabo de Nube

Quatro de tronco ferido e uma de folhagem simples

Dexter Gordon - Misty

Bombarral, Novembro 2008

Every time we say goodbye

John Coltrane - Every Time We Say Goodbye - 1961

Stardust

Dave Brubeck - Stardust

Fios azúis de trombone dourado

The Leaders
Seixal Jazz, 2008

CURTIS FULLER

Música Pintada, Henri Matisse (1869-1954)

Jazz (1947) é um livro com cerca de cem gravuras feitas com base em recortes de papel. Os temas são o teatro e o circo. A linha de orientação, a improvisão, daí Jazz.

O artista escreveu em 1947 a um amigo " Existem coisas maravilhosas no verdadeiro jazz, o talento de improvisar, a vivência, do músico e do público tornarem-se apenas num".

Ícarus

1947

da série "Jazz"

O Destino

Plate XVI da série "Jazz"

O Lançador de facas
XV da série "Jazz"
O Circo

Plate II da série"Jazz"

Charlie Parker & Dizzy Gillespie

Sheila Jordan no CCC

Autumn in NY (foi mais Outono nas Caldas)

Sheila Jordan no CCC

Cool & Collected

Para ouvir....

Em tempo de Holidays magnólias to Billie

ALL OF ME
Seymour Simons / Gerald Marks

You took my kisses and all my love
You taught me how to care
Am I to be just remnant of a one side love affair

All you took
I gladly gave
There is nothing left for me to save

All of me
Why not take all of me
Can't you seeI'm no good without you
Take my lipsI want to lose them
Take my arms
I'll never use them
Your goodbye left me with eyes that cry
How can
I go on dear without you
You took the part that once was my heart
So why not take all of me

(as fotografias a preto e branco de William P. Gottlieb as magnólias são do CCB)

Jazz

(Stuart)

SaxBlueJazz

SaxBlueJazz


O rumo dos nossos passos levava-nos de uma forma consciente até à Catedral.

Um emaranhado de ruas, de becos, de esquinas.
A romper o cinzento do dia, notas de música coloridas caminhavam na nossa direcção, ou seria o contrário.

À porta de uma casa um músico deliciava os que se deixavam deliciar.
A brilhar feito estrela o saxofone, gemia músicas cheias de nós. Sons, velados, íntimos, sensuais, de fraseados ágeis e de harpejos velozes.
“Um som redondo”, como quando me dizes “meu amor”. “Um som intenso”, quando te chamo “querido”. “Um som metálico” igual ao frio de quando nos separamos. Ou ainda “um som ressoante” dos nossos beijos feitos melodias, ou do roçar do meu vestido no teu fato, quando dançamos.

Cheia de ti a minha história a palmilhar dias, a calcorrear meses, a vaguear por entre anos passados, perdida de mim, ou a voar tempos futuros.

De momento voo baixinho ao som de Charlie Parker, com uma magnólia no cabelo à Billie Holiday.
Nesta fotografia vai o meu amor em forma de jazz, para ti “Bird” e por onde andarmos as Catedrais poderão ser caminho ou casa.

Barcelona, 2004

Let's Make Jazz