Divagando por aí.... Pescar palavras, ideias, imagens com sentido, sem sentido, mas sempre, sempre com os sentidos à flor da pele. Às fotografias e textos que vou fazendo, igualmente junto coisas que gosto. De amigos, ou de pessoas que admiro. Por aqui viverá a textura da minha pele. Por aqui escorrerá a minha vida.
sexta-feira, abril 28, 2006
terça-feira, abril 18, 2006
"Quando se ateia em nós um fogo preso"
"Fogo Preso" de Vasco Graça Moura (Drama Box, Mísia)
O poema é dito pela Fanny Ardant, pela Ute Lemper, pela Carmem Maura e pela Miranda Richardson
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"Quem me roubou o tempo"
sábado, abril 15, 2006
"E à alegria diurna descerro as mãos. Perde-se entre a nuvem e o arbusto o cheiro acre e puroda tua entrega. Bichos inclinam-separa dentro do sono, levantam-se rosas respirandocontra o ar. Tua voz cantao horto e a água - e eu caminho pelas ruas frias como lento desejo do teu corpo.Beijarei em ti a vida enorme, e em cada espasmo eu morrerei contigo. "
Herberto Helder
(Todas as fotografias que insiro sem nome são da minha autoria, quando são de outros autores refiro sempre o nome, contudo estas tinha guardado há uns tempos e não as consigo identificar.)
sexta-feira, abril 14, 2006
quarta-feira, abril 12, 2006
"O tempo faz e desfaz a vida"
"Nada tão intenso como o tempo
no interior do corpo.
Porque ele passa
como um rumor nas pedras que nos cobrem
e pelo sonoro desalinho de algumas árvores
que são os nossos cabelos imaginários.
Até na íris dos olhos o tempo
faz estalar faíscas de luz breve.
(...)
A pele escorre pelo corpo, com o seu corpo de água
e as lágrimas da angústia
são estridentes quando buscam eco,
mas não sentimos dentro do coração que somos
filhos dilectos do tempo e que, se hoje amamos,
foi depois de termos amado ontem.
O tempo é silencioso e enigmático,
imerso no denso calor do ventre.
Guardado no silêncio mais espesso,
o tempo faz e desfaz a vida."
Fiama Hasse Pais Brandão
sábado, abril 08, 2006
terça-feira, abril 04, 2006
I feel blue
"La mort des amants".
"Nous aurons des lits pleins d'odeurs légères,
Des divans profonds comme des tombeaux,
Et d'étranges fleurs sur des étagères,
Ecloses pour nous sous des cieux plus beaux.
Usant à l'envi leurs chaleurs dernières,
Nos deux coeurs seront deux vastes flambeaux,
Qui réfléchiront leurs doubles lumières
Dans nos deux esprits, ces miroirs jumeaux.
Un soir fait de rose et de bleu mystique,
Nous échangerons un éclair unique,
Comme un long sanglot, tout chargé d'adieux ;
Et plus tard un Ange, entr'ouvrant les portes,
Viendra ranimer, fidèle et joyeux,
Les miroirs ternis et les flammes mortes."
Charles BAUDELAIRE (1821-1867),"La mort des amants".
segunda-feira, abril 03, 2006
"Las cosas que se van no vuelven nunca"
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