Divagando por aí.... Pescar palavras, ideias, imagens com sentido, sem sentido, mas sempre, sempre com os sentidos à flor da pele. Às fotografias e textos que vou fazendo, igualmente junto coisas que gosto. De amigos, ou de pessoas que admiro. Por aqui viverá a textura da minha pele. Por aqui escorrerá a minha vida.
terça-feira, fevereiro 28, 2006
Columbina
quinta-feira, fevereiro 23, 2006
Fumo
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Música do filme 2046
Pego na palavra pele
e desfaz-se na minha mão.
Solto a palavra beijo e voa soprada pelo vento
Agarro a palavra amor e esfuma-se no fio do horizonte
Abraço a palavra ternura e ela escorrega-me pelos braços
Sublinho a palavra ausência e fica um vazio no estômago
Construo a palavra laços
E desatam-se no ar
Escrevo a palavra tu
E ela não rima comigo
Desenho a palavra nós
E desatam-se na tela branca
Componho a palavra beleza
E sai-me música
Pinto a palavra melodia
E surge-me o teu olhar
Acarinho a palavra poesia
E saem-me letras desrimadas
Se tudo foi leve pedaço bom de vida,
Silvo de nortada fresca
Sumo doce de fruta
Sal de corpo na minha língua
Então valeu
Ficou esta impressão digital esfumada,
e os dias que me sobram para recordar
No vagar dos meus dias que me vão sobrando
sábado, fevereiro 18, 2006
Pelas tardes....
quarta-feira, fevereiro 08, 2006
quarta-feira, fevereiro 01, 2006
Cristalizo os minutos dos teus beijos.
Perpétuo o calor da tua boca.
Relembro a dança enlaçada das nossas línguas.
Permanece o cheiro a rosas no meu corpo.
Orvalha-me com a paixão dos momentos, por entre o desfazer das flores, por entre o refazer dos dias.
E fico assim a saborear memórias e a encher-me de amor por ti.
Balões do Oriente com paisagem de Graffiti ao fundo
Ao invés de te procurar no tempo, o surgir do instante do nada.
Ao invés de te esperar, o súbito do inesperado.
Ao invés de te querer, o prazer de num todo me dar.
Ao invés de beber um chá, partilharmos o ritual de o preparar.
Ao invés da pressa apressada de viver, o doce deambular pelo Bairro Gótico.
Porque neste verso e reverso de vida, gosto de colorir os teus beijos.
Porque gosto desta luz que envolve o teu corpo e de não saber se estou na China, ao no Japão, ou noutro lugar qualquer.
Porque gosto de como despes o meu quimono e de como inventas histórias com os dragões e as aves que o povoam.
Gosto ainda de escorregar pela tua pele e ficar ao ouvir sons vindos da rua numa fusão de sentidos. Água de chuva, música da janela vizinha, passos, ou uma voz que canta.
Ao invés de me pentear, deixo que fiquem as tuas mãos no meu cabelo.
E um grafitti na parede parecia-nos uma flor de lótus trazida do Oriente.
Ao invés de te esperar, o súbito do inesperado.
Ao invés de te querer, o prazer de num todo me dar.
Ao invés de beber um chá, partilharmos o ritual de o preparar.
Ao invés da pressa apressada de viver, o doce deambular pelo Bairro Gótico.
Porque neste verso e reverso de vida, gosto de colorir os teus beijos.
Porque gosto desta luz que envolve o teu corpo e de não saber se estou na China, ao no Japão, ou noutro lugar qualquer.
Porque gosto de como despes o meu quimono e de como inventas histórias com os dragões e as aves que o povoam.
Gosto ainda de escorregar pela tua pele e ficar ao ouvir sons vindos da rua numa fusão de sentidos. Água de chuva, música da janela vizinha, passos, ou uma voz que canta.
Ao invés de me pentear, deixo que fiquem as tuas mãos no meu cabelo.
E um grafitti na parede parecia-nos uma flor de lótus trazida do Oriente.
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